Há alguns dias venho pensando muito sobre o assunto, pois com a chegada da pandemia e com as crianças em casa muitos pais acabam se preocupando com o fato de que o filho ou a filha estão muito na frente da tv, do celular, acordando mais tarde, sem muito horário para a programação de uma rotina que ficou para trás desde fevereiro de 2020 com a chegada dos casos de COVID-19 no Brasil.
Muitos acabam levando o trabalho infantil com uma forma natural pois são admitidos pela nossa sociedade. Mas é preciso se atentar e reconhecer os impactos, as consequências físicas e psicológicas na vida de nossos pequenos que isso pode causar.
É bem verdade que os desafios e as adversidades cotidianas na fase adulta são inevitáveis e servem para nos forjar e nos preparar para o enfrentamento de um mundo que não é só de alegria. No entanto, desfrutar da infância é algo que define uma boa formação adulta, não estou falando da impossibilidade de incluirmos as crianças em atividades como ajudar a arrumar o próprio quarto, por exemplo, pois, na maioria das vezes, o equilíbrio emocional, as habilidades e o senso crítico são mais eficazmente construídos pelo empirismo do que pelas teorias.
Em outras palavras, é dando tarefas para elas que o aprendizado e a maturidade surgem.
No dia 12 de junho é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, uma data importante para refletirmos sobre o valor da infância e suas experiências, que contribuem para a construção da cidadania, da saúde e da vida em comunidade.
Lugar de criança é sendo amada, Lugar de criança é na escola, Lugar de criança é com um sorriso de alegria no rosto, é brincando!
Lugar de criança é na infância.